Economia colaborativa: conheça as vantagens!

Tempo de leitura: 8 min

Escrito por lucas
em novembro 25, 2022

O mundo digital tem proporcionado novos paradigmas para uma série de padrões societários. Isso se dá, justamente, por sua capacidade de aprofundar determinadas relações. Foi exatamente isso que aconteceu com a economia colaborativa.

Desde o início das civilizações, há uma perspectiva de mutualismo entre os entes viventes nessas comunidades.

Esse é um padrão cultural que tem indícios que vão do continente africano, passa pelo europeu, asiático até as américas e a oceania.

Seja para promover o cultivo e a estocagem de alimentos, todos sempre estavam em sinergia para a manutenção de um certa segurança.

Isso pode ser observado até mesmo nos dias de hoje. Muitas vezes, sobretudo em bairros mais residenciais, os carros passam oferecendo algum doce em troca de seu serviço de reciclagem de baterias automotivas.

Até mesmo os famosos títulos de capitalização acabam sendo moeda de troca nesse tipo de setor.

Contudo, voltando aos aspectos mais primitivos da economia colaborativa, é possível analisar que os povos pré-colombianos tinham hábitos bastante integrados até o século XIV.

Na verdade, algumas comunidades ainda resistem, mas, infelizmente, não é mais um padrão cultural desses povos.

Porém, os mecanismos de comunicação que integram o mundo inteiro acabam voltando a um papel bastante semelhante a esses padrões.

O autor canadense, Marshall McLuhan, cunhou já no século XX o conceito de aldeia global que convergia nesse sentido.

Sendo assim, as ferramentas analógicas de comunicação teriam um papel de integração e diminuição dos espaços geográficos.

Entretanto, o autor morreu em 1980, muito antes das redes sociais e os e-commerce revolucionarem tudo.

No entanto, sua visualização não poderia ter sido mais precisa. Afinal de contas, o que ele formulou, não só estava correto como, também, consolidou-se de forma ampla e aprofundada.

Hoje, por exemplo, um usuário pode comprar uma bandeja para rack servidor no Maranhão sem sair do Paraná.

Muito mais do que a indústria cultural sugeria, o ambiente digital integrou todos à rede global, fazendo valer a alcunha de aldeia.

Um panorama sobre o tema

Desde as mais antigas civilizações que se sedimentaram a partir das descobertas de métodos de cultivo, traços da economia colaborativa tem se manifestado.

Fosse através das trocas de sacas de alimentos por outros até, em maior medida, na constituição das feiras livres, os partícipes das comunidades estavam integrados a essa lógica.

Com o passar dos anos, é claro, esse tipo de questão foi ganhando outras áreas e a economia foi se adaptando aos modos de produção vigentes.

A partir das revoluções industriais, por exemplo, esses padrões foram cada vez mais sendo substituídos. Isso se deu, sobretudo, por conta da produção de excedentes que já não tinham mais relação com os produtos manufaturados.

Ou seja, passou a ser necessário a produção de novas estratégias de vendas de produtos que não passavam, necessariamente, por esse crivo.

Passaram-se anos e a globalização impôs essas posturas para todos os países que visavam participar dos mercados internacionais.

Economia colaborativa na era digital

Para sustentar a perspectiva de que as imposições das ferramentas digitais para o mercado, na verdade, podem ser consideradas pontos de revolução cultural e de consumo, basta olhar para a volta da tendência da economia colaborativa.

Essa perspectiva tem ganhado cada vez mais adeptos dentro do mundo dos serviços, mas não só. Logicamente, não é como se ela tivesse deixado de existir e exigisse uma espécie de resgate.

Na verdade, era possível encontrar esse tipo de relação dentro do setor de supermercados, por exemplo.

No caso da aplicação de um display expositor para chinelos fazendo referência à alguma marca, havia aí esse serviço.

No entanto, essa perspectiva era centralizada para as empresas de médio e grande porte. Agora, é possível estender essa lógica para as de pequeno, também.

Um exemplo básico disso são os aplicativos de carona, onde o motorista disponibiliza seu carro em uma plataforma colaborativa.

Sendo assim, a adoção das tecnologias para estender esse tipo de relação acabam sendo parte deste novo ecossistema.

Se, por exemplo, uma empresa que fornece delivery de comida light anunciar em um aplicativo de delivery, ela já pode ser considerada como uma participante dessa nova tendência econômica.

Nesse sentido, o ambiente digital propiciou uma intensificação dessas dinâmicas que aparentam ser uma constituição social quase que natural do ser humano.

Algumas desvantagens

No entanto, antes de avançar rumo aos pontos de destaque e aplicações, é preciso apontar algumas desvantagens bastante significativas quanto a esse tipo de abordagem.

Logicamente, toda estratégia que é bem aplicada acaba conseguindo mitigar seus pontos ruins.

Por isso mesmo, é preciso estar atento a tudo que pode acontecer de negativo para que, assim, sejam facilitadas as relações dentro dessa perspectiva. Algumas delas são:

  • Maior concorrência;
  • Menor posicionamento;
  • Redução de patrimônio;
  • Menores vínculos trabalhistas.

É certo que esse debate pode ser aprofundado de forma bastante amplificada, mas é importante ter em mente os elementos supracitados.

Maior concorrência

Esse é um dos pontos mais insólitos para quem quer buscar se consolidar com esse tipo de perspectiva.

Há essa perspectiva porque as plataformas acabam sendo colaborativas e fazendo com que as empresas disputem os mesmos espaços.

Um marketplace pode oferecer uma infinidade de possibilidades de agenda personalizada advogado, por exemplo. Por isso mesmo, é importante ficar bastante atento a essa dinâmica.

Menor posicionamento

A redução do posicionamento da marca se dá, principalmente, por causa de uma série de mecanismos que acabam dificultando a identificação da marca.

Muitas vezes, ao entrar em um aplicativo com esse caráter, o cliente está mais ligado ao logo e nome do app do que aos aspectos da marca.

Nesse sentido, por exemplo, um site de uma empresa de lavagem de almofadas a seco poderia se beneficiar da exposição de sua marca.

Redução de patrimônio

Esse, na verdade, é um aspecto um pouco controverso que o mercado acaba apontando como desvantagens.

A redução de patrimônio, nesse sentido, acaba se manifestando de forma física, uma vez que os ambientes utilizados para as relações comerciais vão ser compartilhadas.

Por essa razão, não haverá investimento em logradouros e outros fatores presenciais por parte da empresa.

Menores vínculos trabalhistas

A redução dos vínculos trabalhistas pode representar para a marca alguma insegurança quanto à cobrança da prestação de serviços.

Uma empresa especializada em reforma que terceiriza parte de seus serviços a partir dessas plataformas pode, em grande medida, ter uma redução de controle de funcionários.

Principais vantagens

Nem tudo na economia colaborativa é feito de desvantagens. Na verdade, esses apontamentos tem um caráter preventivo.

Agora, com relação aos benefícios, há uma série que pode ajudar a empresa a decidir optar por esse tipo de abordagem mercadológica. São eles:

  • Redução de custos;
  • Exposição;
  • Alinhamento tecnológico;
  • Foco no serviço.

Falar de economia colaborativa pode significar o apontamento de uma série de vantagens de forma entusiasmada. Contudo, é fundamental evidenciar os pontos supracitados.

Redução de custos

O fato concreto desse tipo de abordagem é que há uma série de desenvolvimento que estão externos à empresa.

Por isso, esse tipo de perspectiva acaba reduzindo custos, uma vez que ela está atrelada à utilização de plataformas terceirizadas.

Ou seja, uma loja de materiais de construção que utiliza um marketplace para vender seu motor de portão eletrônico basculante pode se beneficiar do fato de não precisar fazer um site.

Exposição

Outro ponto essencial é a exposição que esse tipo de recurso consegue trazer para um serviço prestado ou produto anunciado.

Esse ponto se realiza porque esses aplicativos e plataformas investem em bastante comunicação e seus anunciantes acabam sendo entregues para seus clientes e usuários.

Alinhamento tecnológico

Estar atento aos movimentos do mercado digital pode não ser a tarefa mais fácil do mundo, uma vez que sua dinâmica é muito intensificada.

No caso dessas plataformas, há a oportunidade de se manter integrado às novas tecnologias sem precisar efetuar grandes mudanças na estrutura digital da marca.

Isso se dá porque os responsáveis por manter a plataforma alinhada com as tendências do mercado são os seus gestores.

Foco na produção

A produtividade é um dos imperativos mais latentes em qualquer segmento de mercado possível. Esse tipo de abordagem consegue, por sua vez, fazer com que as empresas foquem em suas produção.

Isso se realiza através das facilidades que esse tipo de plataforma consegue proporcionar para o empresário.

Supondo que uma boleira tenha que fazer seus doces e, ainda, alimentar o seu site, isso pode representar uma redução de trabalho. Entretanto, é possível ter essa relação facilitada a partir desses pontos.

Considerações finais

Seja qual for a época, os seres humanos sempre inventam uma forma de criar métodos colaborativos. Nesse sentido, a economia colaborativa não é estreante nas dinâmicas sociais a partir das lógicas digitais.

No entanto, apesar de seu histórico intenso, os novos paradigmas de consumo conseguiram estabelecer alguns pontos essenciais para esse tipo de dinâmica.

Entender, portanto, quais são os cuidados a serem tomados com suas desvantagens pode ajudar a optar ou não por essa postura.

Além disso, nem tudo é feito apenas de problemas. Na verdade, as vantagens que esse tipo de abordagem traz é infinita e, por isso mesmo, também precisam ser conhecidas.

Independente da época, a economia colaborativa sempre aparecerá como um norte de integração humana.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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